Reconstrução parcial da mama

Reconstrução parcial da mama

Atualmente, a grande parte dos casos de câncer de mama são tratados com cirurgia conservadora ou quadrantectomia. Neste tipo de cirurgia, o tumor é retirado com uma área de tecido mamário normal ao redor, o que chamamos de margem de segurança. Após a completa cicatrização, que geralmente ocorre em 30 a 40 dias, inicia-se a radioterapia cuja função é complementar o tratamento local.

Em algumas situações, a área a ser retirada é relativamente grande para o tamanho da mama. Outras vezes, pela localização do tumor, poderão ocorrer sequelas ou defeitos evidentes que impactam de maneira negativa a estética da mama, seja com cicatrizes aparentes, diferenças de volume entre as mamas ou alterações em seu formato.

Para minimizar esses problemas, existem técnicas de cirurgia oncoplástica que permitem um remodelamento ou mesmo uma reconstrução parcial da mama no intuito de deixá-la muito parecida com a mama contralateral. Há inúmeras técnicas diferentes, desde aquelas mais simples nas quais ocorre apenas um remanejamento de tecidos dermoglandulares até aquelas mais sofisticadas com uso de gordura autóloga (lipoenxertia) ou mesmo rotação de pele e músculo de parede torácica. 

Mastoplastia Oncológica

Chamamos de mastoplastia oncológica a associação de duas técnicas: a cirurgia conservadora da mama, ou quadrantectomia, com a mamoplastia estética. Nessa situação, o defeito causado pela cirurgia para a retirada do tumor com margens de segurança é reparado com técnicas classicamente utilizadas pela cirurgia plástica, associadas à mesma cirurgia na mama contralateral. O resultado final é muito semelhante a uma cirurgia estética. Ela pode ser utilizada também naquelas pacientes que já têm o desejo de uma cirurgia estética e, independentemente do volume a ser retirado pela cirurgia oncológica, optam por realizá-la na mesma ocasião. Essa abordagem em nada atrapalha o tratamento com radioterapia ou outro tratamento sistêmico. Para muitas mulheres é uma oportunidade para conciliar o tratamento oncológico a uma cirurgia estética. Pode ou não ser realizada concomitantemente com o implante de silicone, no entanto, como essas pacientes serão obrigatoriamente submetidas à radioterapia – que pode interferir negativamente no resultado final, esta conduta deve ser muito particularizada. Na grande parte dos casos, a cirurgia é realizada sem os implantes de silicone.

 

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