Mastectomia

Mastectomia

Mastectomia: Qual o seu significado?

Consiste na retirada cirúrgica da mama, sendo praticamente a única opção de tratamento utilizada em tempos passados e atualmente quando não é possível conservar a mama, seja porque o tumor é muito extenso, pela vontade da paciente ou por indicações médicas precisas.

Quais os tipos de mastectomia?

Dependendo da quantidade de tecido retirado e da forma como é efetuada, ela é classificada em subtipos:

– Mastectomia Simples: Trata-se da retirada apenas da mama, não envolvendo a abordagem de outros tecidos como linfonodos axilares ou musculatura.

A – Tecido retirado na Mastectomia simples
B – Linfonodos axilares – Nível I
C – Linfonodos axilares – Nível II
D – Linfonodos axilares _ Nível III

– Mastectomia radical: Consiste na retirada da mama e também dos linfonodos axilares e músculos peitorais, sendo uma opção para o tratamento de grandes tumores que, algumas vezes, invadem as fibras dos músculos peitorais.

A – Tecido retirado na Mastectomia Radical
B – Linfonodos axilares – nível I
C – Linfonodos axilares – nível II
D – Linfonodos axilares – nível III
E – Linfonodos supraclaviculares
F – Linfonodos da mamária interna

 

– Mastectomia radical modificada: Além da retirada da mama, é realizada a abordagem da axila, seja através da biópsia do linfonodo sentinela ou da retirada dos linfonodos axilares que chamamos de axilectomia. Neste caso os músculos peitorais são preservados ou se retira apenas o peitoral menor.

A – Tecido retirado na mastectomia radical modificada (rosa)
B – Linfinodos axilares – nível I
C -Linfonodos axilares – nível II
D – Linfonodos axilares – nível III

 

– Mastectomia poupadora de pele: Neste caso é preservada uma quantidade de pele que permite realizar a reconstrução da mama, objetivando obter ganhos estéticos. Podem ser realizadas técnicas nas quais outros tecidos – como músculos do abdome (reto abdominal) ou das costas (grande dorsal) -, bem como implantes de silicone ou expansores são utilizados.

Mastectomia glandular ou adenectomia: Todo o tecido mamário é retirado, preservando-se a pele e também o complexo aréolo-papilar. O volume da mama então é substituindo por implantes de silicone ou expansores. Esta técnica é utilizada para cirurgias redutoras de risco, podendo ser aplicada também em casos de pequenos tumores.

Reconstrução do complexo aréolo-papilar

Para aqueles casos em que o médico precisou retirar a aréola e o mamilo para ter mais segurança na cirurgia, a paciente, após finalizado o tratamento, pode fazer a reconstrução do complexo aréolo-papilar já que, por mais semelhantes que estejam em formato e em volume, a ausência desta estrutura faz diferença na aparência da mama.

Para isso, podemos utilizar basicamente três técnicas:

  • Com anestesia local, retiramos uma porção do mamilo do outro lado e fazemos o que chamamos de “enxerto” na mama operada – técnica utilizada apenas para mamilos de maior tamanho.
  • Com anestesia local, utilizamos a técnica C-V, na qual programamos o uso da pele da própria mama para dar origem a um novo mamilo.
  • Tatuagem: para as pacientes que não desejarem outra cirurgia, por menor que seja, tatuar a aréola e o mamilo oferece um resultado visual muito favorável. Geralmente as duas técnicas anteriores são associadas à tatuagem para um melhor aspecto final.

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